E aí, pessoal? Como vão? E agora
eu lhes apresento uma resenha que já era pra eu ter escrito, mas acabei
enrolando. O livro é O Temor do Sábio, segundo livro d’A Crônica do Matador do
Rei, que é minha série favorita.
Nome do livro: O Temor do Sábio
Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 956
Sinopse: “Lembre-se de que há três coisas que todo sábio teme: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil.”
O temor do sábio dá continuidade à impressionante história de Kvothe, o Arcano, o Sem-Sangue, o Matador do Rei.
Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens.
Em busca de um patrocinador para sua música, viaja mais de mil quilômetros até Vintas. Lá, é rapidamente envolvido na política da corte. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e lidera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos.
Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver – até agora. Kvothe também conhece um guerreiro ademirano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos.
Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna uma lenda de seu próprio tempo.
Resenha: Bom, logo no início, já
vemos o grande Kvothe de volta a Universidade, sempre querendo aprender novas coisas.
Porém, ele decide abandonar a sua vida escolar e viajar até Vintas, em busca de
um patrocinador para sua música. E é aí que a história fica boa.
Já em Vintas, ele se estabelece
nos aposentos do maer Alveron, onde ele é destinado a fazer algumas missões
para ele, tudo isso para ganhar a confiança dele. E é em uma dessas missões que
Kvothe é mandado junto com um grupo de homens para um acampamento, com a tarefa
de capturar alguns homens que vem causando ações prejudiciais para a política. E no grupo de homens que foram mandados junto com ele, ele conhece o Tempi, um
ademriano que leva Kvothe ao seu local de origem. Lá Kvothe conhece muita
gente, e até faz algumas inimizades. E utilizando a Ketan, que é uma técnica de
luta do povo ademriano, ele aprende a lutar e se livra de alguns de seus
problemas.
Algo que se deve notar, é um
costume dos ademrianos de não falar muito, pois eles gostavam do silêncio. Com
certeza a cultura ademriana é bem diferente do que eu imaginei.
Ainda não mencionei, mas o
encontro de Kvothe com a Feluriana é umas das partes que não gostei muito no
livro não. A Feluriana é um ser que fazia parte de lendas que a população
contava. Na lenda, ela seduz os homens, faz eles se apaixonarem por ela e
depois os mata. E o Kvothe fez aquela lenda se tornar real. O encontro foi
interessante? Foi, mas aqueles diálogos arrastados e romances desnecessários
quase me fizeram pular algumas partes. Mas eu resisti e fui até o fim.
Tenho que admitir que quando vi
pela primeira vez o número de páginas, fiquei um pouco assustado. Eu nunca
tinha visto um livro tão grosso como aquele, e sim, eu demorei um mês e 7 dias
para ler. Não que o livro foi cansativo, mas é que não tive muito tempo pra
ler. ‘
Os personagens, da mesma que em O
Nome do Vento foram essenciais na história, e eu meio que senti falta de alguns
personagens da Universidade, como a Auri e o Simmon. Porém, a Vashet e o Tempi
compensaram esses personagens. O livro enrola um pouco, mas flui bem.
Nesse livro teve mais cenas de lutas
e cenas interessantes, então acho que prefiro O Temor do Sábio a O Nome do Vento, apesar de eu ter gostado demais da parte do Kvothe nas ruas de Tarbean.
Resumindo, O Temor do Sábio é um
livro grosso, com uma leitura que flui bem, e que mesmo tendo seus defeitos, até
o momento é o melhor livro que eu já li na vida. E pra vocês que assim como eu
estão no aguardo do terceiro livro As Portas de Pedra, calma que um dia lança.
Eu espero. Faz um esforcinho, Rothfuss.
E como é um livro grosso, e como o autor é o Rothfuss, é claro que não faltaria algumas citações poéticas e incríveis. Aqui vai as que eu mais gostei:
''O desejo de conhecimento molda o homem.''
“Lembre-se de que há três coisas que todo sábio teme: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil.”
"São as perguntas que não sabemos responder que mais nos ensinam. Elas nos ensinam a pensar. Se você dá uma resposta a um homem, tudo o que ele ganha é um fato qualquer. Mas, se você lhe der uma pergunta, ele procurará suas próprias respostas."
"Portanto, sim, ele tinha suas falhas, mas que importância tem isso, quando se trata de questões do coração? Amamos aquilo que amamos. A razão não entra nisso. Sob muitos aspectos, o amor insensato é o mais verdadeiro. Qualquer um pode amar uma coisa por causa de qualquer um. É tão fácil quanto pôr um vintém no bolso. Mas amar algo apesar de, conhecer suas falhas e amá-las também, isso é raro, puro e perfeito."Avaliação: 5/5 + favorito <3
E é isso, pessoal. Espero que
essa resenha não tenha ficado muito grande, mas é que o livro também é grande e
eu quero contar tudo! Espero que tenham gostado. :D
Esse livro <3
ResponderExcluirO plano do kvothe pra destruir o boneco é o melhor =D
É o melhor livro que já li até hoje. O plano é muito bom mesmo, haha.
ResponderExcluirObrigado pela visita, Alexia!